O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, tendo início no final da coluna lombar, passa pelos glúteos, parte posterior da coxa e, quando chega ao término do joelho, se divide entre o …
Por que cada vez mais pessoas têm tendinite?
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada cem pessoas uma sofre com a dolorosa tendinite. Como o corpo humano tem mais de 4 mil tendões (e a tendinite é a inflamação deles), fica mais fácil compreender porque os números são tão elevados.
Qualquer tendão, pode sofrer tendinite. Mas devido à vida moderna, as áreas mais afetadas são os punhos e os antebraços. Mexer constantemente no celular, digitar no teclado do computador e até mesmo dirigir estão entre as principais causas do problema.
O tendão é um cordão fibroso que tem como função unir o músculo ao osso. Se por alguma razão ele sofrer traumas diários (movimentos repetitivos do dia a dia), ficará sobrecarregado, provocando inflamação.
Causas gerais que costumam estar associadas ao surgimento da tendinite
- Falta de alongamento;
- Má postura;
- Movimentos repetitivos, principalmente no uso de computadores, tablets ou celulares;
- Carregar peso excessivo;
Idade (com o passar do tempo, a circulação sanguínea para o tendão começa a ficar deficiente); - Estresse (ocasiona contratura muscular e fadiga, prejudicando os tendões);
Atividades físicas em excesso ou com técnica e material inadequado; - Doenças autoimunes;
- Traumas ou lesões por acidente ou quedas.
Todos esses fatores levam ao desencadeamento de respostas inflamatórias nos tendões. Quando não tratada, a tendinite pode levar ao espessamento e a irregularidade nos tendões, que ficam mais frágeis.
Geralmente o problema começa a se manifestar com dores localizadas, por exemplo no antebraço ou nos punhos. Aos poucos ela se espalha para a musculatura ao redor, ou seja, um pequeno incômodo no punho pode alcançar o pescoço e se transformar em forte cefaleia tensional.
Essas dores pioram com o movimento e resultam na restrição da força. Em situações mais graves e não tratadas, tornam-se persistentes e capazes de atrofiar a musculatura.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito sobretudo pela avaliação clínica, podendo ser solicitado alguns exames de imagem para avaliar possíveis alterações, gravidade de lesão e calcificações no tendão.
Uma tendinite pode durar dias, semanas ou até meses, podendo eventualmente tornar-se um quadro crônico que desencadeará processos mais sérios, como por exemplo, a compressão das articulações, hérnia de disco, desgastes no joelhos entre outros.
As fases da tendinite
Outro fator importante sobre a tendinite são suas fases: a aguda e a crônica. A fase aguda tem duração máxima de 45 dias, já a fase crônica pode estender-se durante muito tempo.
A busca por tratamento é fundamental, para que não tenha evolução para um quadro crônico e ocasione o rompimento do tendão e a atrofia dos músculos que o cercam.
Tratamento
Normalmente é solicitado que o paciente pare com a atividade causadora da lesão, podendo também ser prescrito anti-inflamatórios para diminuir a dor, assim como sessões de fisioterapia para fortalecer e alongar a musculatura da região afetada.
A melhor forma de prevenir a tendinite é realizar exercícios diários como alongamentos e mobilização orientada por um fisioterapeuta. O exercício físico moderado, com direito ao fortalecimento da musculatura, também é uma forte aliada.
Esse conjunto de atitudes, possivelmente com uso de remédios e acompanhamento certamente ajuda a curar a tendinite de forma mais rápida e eficiente. Siga sempre as orientações do seu médico e nunca se automedique.
A Clínica Godoy Moreira conta com uma equipe de ortopedistas altamente capacitada, realizando atendimentos (particulares e convênios) focado na obtenção dos melhores resultados para nossos pacientes. Agende sua consulta on-line ou se preferir entre em contato com a gente.