A artroplastia total de quadril é uma cirurgia que substitui a articulação do quadril “doente” por uma articulação artificial chamada prótese de quadril, feita de componentes metálicos e de outros materiais como o polietileno, que …
Artroplastia total de Quadril
O quadril é uma das maiores articulações do corpo, formada pela união entre a parte proximal do fêmur (osso da coxa) e o acetábulo (parte da bacia que articula com a cabeça do fêmur).
Um tecido macio capaz de amortecer as extremidades dos ossos e permitir que se movam com maior facilidade é denominada cartilagem articular que reveste as superfícies ósseas da esfera e da cavidade.
Uma membrana fina chamada membrana sinovial, reveste a articulação do quadril, que produz uma pequena quantidade de um fluido capaz de lubrificar a cartilagem e eliminar praticamente todo o atrito durante o movimento do quadril. Os ligamentos (cápsula do quadril) conectam a esfera à cavidade e proporcionam a estabilidade da articulação.
O que é a artroplastia total de quadril?
A artroplastia total de quadril é uma cirurgia que substitui a articulação do quadril “doente” por uma articulação artificial chamada prótese de quadril, feita de componentes metálicos e de outros materiais como o polietileno, que reproduz a função articular do quadril.
As doenças articulares que levam ao desgaste das superfícies ou alteração da forma articular podem acarretar dor e limitação da mobilidade, na grande parte das vezes reconhecida como artrose.
Quando a artroplastia de quadril é indicada?
A escolha de fazer uma artroplastia de quadril deve ser feita pelo paciente em conjunto com o cirurgião ortopédico. A primeira fase desse procedimento é a consulta com um cirurgião ortopédico a fim de iniciar uma avaliação.
A avaliação realizada pelo cirurgião ortopédico é composta pelas seguintes etapas:
- Histórico médico: informações gerais sobre a saúde do paciente e questionamento ao mesmo sobre a intensidade das dores no quadril e o quanto elas afetam a capacidade de realizar atividades do dia a dia.
- Exame físico: avaliação referente a mobilidade, força e o alinhamento do quadril.
- Radiografia: as imagens obtidas através da radiografia ajudam a avaliar a extensão dos danos ou deformidades do quadril.
- Outros exames: outros exames como ressonância nuclear magnética, podem ser eventualmente necessários para determinar as condições de saúde do osso e dos tecidos moles do quadril.
Não deixe de perguntar ao médico todas as suas dúvidas, assim quanto mais informação tiver, melhor será para lidar com as mudanças que a artroplastia de quadril trará para sua vida.
As indicações para a cirurgia fundamentam-se nas dores e nas limitações de movimento do paciente, não tendo restrições de idade ou peso para realizar o procedimento.
Há várias razões pelos quais o médico pode recomendar a artroplastia de quadril, o paciente é beneficiado com a cirurgia normalmente quando apresenta:
- Dor no quadril que limita as atividades do dia a dia, como, por exemplo, caminhar;
- Dor no quadril mesmo durante repouso;
- Rigidez no quadril que limita a capacidade de se movimentar ou levantar a perna;
- Mesmo com o uso de anti-inflamatórios, fisioterapia ou aparelhos que ajudem a caminhar não são suficientes para aliviar por completo a dor.
O principal benefício da artroplastia total do quadril é a redução significante da dor, além da recuperação considerável da articulação na capacidade de realizar atividades do cotidiano.
Quais são os cuidados no pós-operatório?
Após ser submetido à artroplastia de quadril o paciente deve tomar alguns cuidados quanto ao posicionamento e a realização de atividades do dia a dia, pois alguns movimentos do quadril como adução, rotação medial (rodar o membro inferior para dentro) e flexão de 90° podem deslocar a prótese.
Confira a seguir, as principais preocupações:
- Deitado: deve manter as pernas afastadas com a ajuda de um coxim triangular entre as coxas, evitando posicionar a perna operada rodada para dentro;
- Evitar as rotações sobre a perna operada, sentar em local muito baixo e cruzar as pernas;
- Ao sentar procure manter o tronco inclinado para trás e a perna operada esticada e levemente aberta;
- Ao descer da cama é importante primeiro, girar o corpo para o lado operado e sentar com o tronco inclinado para trás, mantendo sempre a perna estendida, escorregando até a beira da cama;
- Ao subir escadas, tome cuidado para colocar primeiro a perna não operada e depois a operada. Ao descer, inverte-se a ordem.
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