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São Paulo / SP

Epicondilite Lateral

Tanto homens quanto mulheres que desempenham atividades laborais ou praticam esportes que necessitam de movimentos repetitivos de supinação do antebraço e extensão do punho e dedos, como na digitação e utilização frequente do mouse, podem …

A Epicondilite Lateral ou “cotovelo do tenista” como também é conhecida, é uma inflamação dos tendões que ficam na parte de fora do cotovelo e que conectam os músculos do antebraço que executam o movimento de extensão (para cima) dos dedos e do punho a uma saliência óssea denominada epicôndilo lateral.

É a principal causa de dor no cotovelo e aproximadamente 3% da população apresenta essa queixa.

Quem pode apresentar epicondilite lateral?

Tanto homens quanto mulheres que desempenham atividades laborais ou praticam esportes que necessitam de movimentos repetitivos de supinação do antebraço e extensão do punho e dedos, como na digitação e utilização frequente do mouse, podem apresentar o diagnóstico de epicondilite lateral.

Porém, também podem surgir em pessoas sedentárias e que não praticam esses movimentos com frequência. Mesmo sendo conhecida como “cotovelo de tenista”, apenas 10% das pessoas com esse diagnóstico realmente praticam esse esporte.

Cerca de 50% das pessoas que jogam tênis podem apresentar o diagnóstico em algum momento da vida, sendo nesse grupo mais frequente em homens.

Por que a epicondilite lateral ocorre?

Os movimentos repetitivos que já explicamos anteriormente geram microlesões no tendão comum extensor (aquele que liga a musculatura extensora do punho ao epicôndilo lateral) gerando primeiramente um processo inflamatório local, que significa uma tentativa do corpo cicatrizar essas pequenas lesões.

Porém, na epicondilite lateral essa cicatrização não ocorre de forma adequada, causando a degeneração das fibras de colágeno do tendão e fibrose, que é um tecido cicatricial de má qualidade. Dessa maneira o tendão acaba adoecendo, comprometendo a sua qualidade.

Sintomas e diagnóstico da Epicondilite Lateral

O principal sintoma da epicondilite lateral é a dor no lado de fora do cotovelo que pode se ramificar até o antebraço, porém, a perda de força ao abrir uma garrafa e carregar sacolas, por exemplo, também é uma reclamação frequente. Em alguns episódios a dor pode ser maior à noite e ao acordar.

O diagnóstico é realizado a partir do histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente e do exame físico. No entanto, alguns exames complementares podem contribuir na avaliação da qualidade do tendão.

Entre os exames complementares, a radiografia é feita com o propósito de avaliar os ossos do cotovelo e verificar se existe alguma deformidade ou calcificação no local da dor, sendo que na maioria dos casos o RX não apresenta alterações.

O ultrassom e a ressonância nuclear magnética contribuem na avaliação mais precisa dos tendões, que não são visíveis nas radiografias. Normalmente na epicondilite lateral, a origem do tendão comum extensor apresenta alteração, podendo variar desde uma tendinose sem lesão (tendão degenerado), até lesões tendíneas parciais ou totais.

 

Tratamento para epicondilite lateral

A duração dos sintomas pode variar e durar de uma semana a meses e há uma grande variedade de modalidades terapêuticas para o seu tratamento, tanto conservadores quanto cirúrgicas.

Em até 98% dos casos a cirurgia não é necessária, sendo indicada somente após no mínimo 3 a 6 meses de tratamento. Na fase mais aguda, repouso, gelo e uso de anti-inflamatório podem ser indicados para o alívio da dor e para o conforto do paciente.

A fisioterapia também pode ser indicada, assim como o uso de imobilizadores. Se a dor persistir mesmo com as medidas iniciais, pode ser indicada uma infiltração local (injeção de medicamento diretamente no local) para amenizar os sintomas.

 

Como é realizada a cirurgia para o tratamento da epicondilite lateral?

A cirurgia é indicada quando o paciente mantém a dor e perda de força mesmo após 6 meses de tratamento conservador, lembrando que isso acontece em apenas menos de 5% dos casos.

O procedimento pode ser realizado por via aberta (pequeno corte na pele) ou por via artroscópica (em que uma câmera é introduzida dentro do cotovelo), ambas as técnicas o tecido degenerado é retirado.


A epicondilite lateral se não tratada pode se tornar crônica e causar uma dor residual persistente. Por essa razão uma avaliação com um ortopedista especializado é fundamental para o diagnóstico e tratamento adequado.

Cuide da sua saúde e agende sua consulta com um dos nossos especialistas!

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